sábado, 6 de junho de 2009

Semana da Comunicação começa em grande estilo


Abrindo a semana, a palestra “Amor e sexo na era digital” trouxe discussões sobre as novas formas de se relacionar.


A palestra “Amor e sexo na era digital” que abriu a semana da comunicação, contou com a participação do professor e diretor Sergio Dayrell Porto, do curso de Comunicação Social da UNB, a professora e doutora Claudilene Santos do curso de Psicologia da UCB, ambos sob a coordenação do professor Mauro Giuntini.


O evento que ocorreu no auditório do Bloco G, na manhã de segunda feira tratou do relacionamento na era virtual. As questões relativas ao amor estão defasadas, pois hoje com o mundo do instante, o que vale é o amor ocasional, rápido e que proporcione prazer. É de se acreditar que quem comanda a relação sexual é o homem. A mulher por vezes é vista apenas com a finalidade de procriar. Mas a mulher vem conquistando o seu espaço e buscando uma igualdade de papéis no ato sexual.


O sexo por vezes é comparado a velocidade da era digital. Hoje muitas pessoas consideram mais viável iniciar um relacionamento virtual, no qual não necessita tanto comprometimento. Há quem fale em sexo virtual, uma forma de sexo sem corpo, mas que mata a alma da nossa sexualidade. O ato sexual passa a ser visto como mera mercadoria.


Na explanação da doutora Claudilene Santos, o que ocorre é um “relacionamento de mouses”. Como não há contato corpóreo na relação, esta acaba por se tornar um ato frio e sem profundidade. A mídia pode ser uma das grandes mentoras desta nova forma de relacionamento. Mas não se pode colocar a culpa somente nela. Ela fornece apenas as bases da tecnologia para os indivíduos, e são estes que escolhem o que fazer e como fazer com a tecnologia.


Os relacionamentos, até os mais sólidos que já existiam antes do uso da internet correm o risco de um distanciamento, tanto físico quanto emocional com o acréscimo de um sentimento de vazio. Alguns aderem a buscar amigos, namorados, colegas de trabalho na internet por medo da violência, que está em tamanho crescimento. Assim, com a insegurança social as relações pela internet podem parecer mais “seguras” por não ter o contato físico e assim as pessoas não correrem o risco de sofrerem danos “reais”. Mas às vezes relacionamentos que podem parecer seguros no início podem levar a um contato físico posterior, o que muitas vezes acaba em tragédia.


É fato que pessoas inseguras buscam relações virtuais porque com ela consegue se soltar mais e encontrar alguém para se relacionar. Os vínculos devem ser aprimorados. Fortificados, sejam eles de forma pessoal quanto virtual, desde que ambas sejam feitas com responsabilidade franqueza.



Um comentário:

Jovem Jornalista disse...

ótimo post! eu prefiro os relacionamentos reais em detrimento dos virtuais! Mas eu sou eu mesmo tanto na rede quanto fora dela!

Seja bem-vinda de novo ao blog!
Visita lá o meu, tem bastante posts novos e coisas bem legais!

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